Sexta-feira, ônibus 332
Uma hora de viagem de Barão até a Rodoviária de Campinas. Como eu faço pra me distrair?
- Alô, Mari? É a Ana (Nomes fictícios serão utilizados porque eu não lembro os reais)
Já sei como me divertir. Prestar atenção na conversa da passageira de voz fina atrás de mim. O que estiver em itálico é aquilo que eu imaginei que foi dito pela pessoa na linha de lá...
- Oi querida. Tudo bem?
- Tudo Mari...você não sabe...
- Não, enquanto você não contar não tem como eu saber...
- Sabe aquele rapaizinho bonito amigo do João
- Sei...não vá me dizer que você...
- Então, sábado..tava todo mundo meio bêbado...
- Você ficou com ele?
- Então, a gente acabou que deu uns beijim, sabe?
- Só uns beijinhos?
- Beijo vai, beijo vem...
- Você deu pra ele?
- Levei ele lá em casa..
- Você deu pra ele?
- Aí, foi só alegria né?
- Você deeeeeeu! Safada. Foi bom?
- Então ele é um fofo...
- Não vá me dizer que era pequeno...
- Não menina, ele era ótimo...Mas tem namorada
- E daí?
- Sei lá, nunca fiz isso...de ficar na primeira vez, ainda mais com um cara que tem namorada. Mas foi só aquela noite, entende? Não quero estragar o namoro dele..Mas ele acha que eu to a fim de ficar sério. Mas não, curti aquela noite e não quero mais...
Nesse momento eu parei de prestar atenção pra pensar em algo genial discutido com a Gê um dia, quando só conseguimos tirar uma conclusão:
Again, only again. Not forever.
sábado, 5 de julho de 2008
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Um comentário:
assim, é sensacional!
só hoje me dei conta que não havia comentado no anterior!
mas pode ter certeza que sempre que der vou estar aqui lendo tuas histórias. Geniais, diga-se de passagem.
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